Espaço dedicado à memória da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo

Dona de uma história centenária, cuja trajetória se entrelaça à da economia capixaba, a Junta Comercial do Estado do Espírito Santo é testemunha ocular dos principais ciclos de desenvolvimento estadual. Seu papel é essencial na memória do registro mercantil e mais recentemente na atuação ativa em prol de um ambiente de negócios mais célere e moderno no Espírito Santo. Do cenário da pequena vila do início do século XX, até os dias de hoje, muitas mudanças ocorreram. E a Jucees esteve sempre se atualizando para acompanhar os novos tempos. Escrevendo uma história que vale a pena conhecer!

Ano de 1908

O surgimento

A história da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo começou no final do século XIX. Foi Graciano Neves, governador entre 1896 e 1900, quem autorizou o Congresso Legislativo a criá-la. Mas seria Jerônimo Monteiro que a regulamentaria, E assim, em 10 de novembro de 1908, foi oficializada, por meio da Lei № 537, a Junta Comercial no Estado do Espírito Santo.

A criação da Junta Comercial, na verdade, foi um reflexo do que começava a se configurar como um centro econômico ativo na cidade de Vitória, com pessoas ligadas às atividades comerciais que precisavam ter seus direitos e deveres assegurados. Diante desses fatos, a existência da Junta Comercial tornava-se imprescindível.

Cidade de Vitória Início da urbanização

Estamos no começo do século XX e no governo de Jerônimo Monteiro, que tinha um ambicioso plano de tornar dinâmica e moderna a cidade. Para isso, a estruturou com serviços de luz elétrica, água, esgoto, bondes e construiu o Parque Moscoso e o Porto de Vitória.

O café voltara a ser valorizado no mercado externo, o que propiciou o planejamento e a execução de grandes projetos nas terras capixabas.

Vista da rua Jerônimo Monteiro - 1908
Vitória Espírito Santo Armazém - 1922
Construção do Porto - 1914
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1896

Lei estadual autoriza a Assembleia Legislativa a criar da Junta Comercial, no Governo Graciano dos Santos Neves.

1908

Ato de fundação da Junta Comercial pela Lei № 537 - Governo Jerônimo Monteiro.

1911

Instalada a primeira diretiva da Junta Comercial e eleita a Junta Provisória com o objetivo de organizar o colégio eleitoral.

Teatro Melpômene construído pelo engenheiro Filinto Santoro no governo de Muniz Freire - IJSN
Antigo Colégio dos Jesuítas e capela de São Tiago em [1905], hoje Palácio do Governo - Ufes
Construção do Porto com alguns trabalhadores posando para o registro 1914 - Ufes
Início da construção da Ponte Florentino Avidos, na Ilha do Príncipe. Foto adquirida de Rui de Oliveira - IJSN
Jerônimo de Souza Monteiro presidente do Estado do Espírito Santo no período de 1908 a 1912 - Ufes
Prédio da Secretaria do Interior e Justiça na rua Pedro palácios, sede da Junta em 1920 - Arquivo Publico Estadual
Rua Jerônimo Monteiro em Vitória 1908, tendo para a direita alguns casarôes de dois pavimentos e possivelmente um quiosque - Ufes
Teatro e Cine Glória, na Avenida Jerônimo Monteiro em Vitória. Foto adquirida de Rui de Oliveira - IJSN
Vitória Espírito Santo Armazém, depois cinema em 1922 casa Linzen de Vohn Linzen (à direita o consulado da Bélgica) - Rua 1 de Março - Ufes
Vitória, praça Pedro Palácios 1910. Hoje rua Pedro Palácios na cidade alta. No primeiro plano vemos uma árvore ao meio e ao fundo, casas e comércios da época - Ufes
Décadas de 10 e 20 Dificuldades iniciais

Na busca por preparar os trabalhadores e negociantes à vida comercial, foi criada, em 29 de novembro de 1912, a "Escola do Commercio". Subordinada à Junta Comercial, funcionava nas dependências do grupo escolar Gomes Cardim.

Inicialmente teve elevada procura, mas a alta evasão escolar fez com que fosse desativada na década de 20. Em 1924, época em que Mateus Vasconcelos era Presidente da Junta, havia apenas 25 comerciantes matriculados.

A Junta também contava com problemas de localização. O imóvel que a abrigava, na Avenida Pedro Palácios, não atendia às necessidades da instituição.

Grupo escolar Gomes Cardim
Palácio da Justiça. Vitória, 1913
1912

É eleito Joaquim Guimarães e a Junta passa a funcionar no Palácio Anchieta

Criada a "Escola do Commercio", com o objetivo de preparar os empregados do Comércio

1920

A Junta é transferida para a rua Pedro Palácios, na Cidade Alta, funcionando no mesmo prédio da Secretaria do Interior e Justiça, a qual estava vinculada.

Casas de Comércio Primeiras Atividades

Durante o governo de Florentino Avídos (1924-1928), Vitória se tornou o centro de exportação do café, com a instalação de grandes Casas de Exportação, e o Porto de Vitória se firmou com o escoadouro da produção cafeeira.

Café Globo
LLOYD BRAZILEIRO
Casa Matheus Vasconcellos
Café Riobranco
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1927

Florentino Avidos constrói as pontes metálicas ligando a ilha ao continente e prossegue no programa de modernização da cidade com a abertura da avenida Capixaba

1929

Por meio do decreto estadual № 9.190, a Junta passou a ter regimento próprio que delineava suas atribuições, funcionamento interno e escolha dos dirigentes. O presidente era nomeado pelo governador do Estado e os deputados, eleitos pelo Colégio Comercial. A diretoria se reuniria uma vez por semana e extraordinariamente quando o presidente a convocasse.

Matheus Vasconcellos - presidente da Junta de 1921 a 1930 - Livro Estado do Espírito Santo - Obra de Propaganda Geral
Casa de móveis armas e munições malas artigos de viagem Matheus Vasconcellos - Livro Estado do Espírito Santo - Obra de Propaganda Geral
Fachada da empresa Mafra e irmãos - Livro Estado do Espírito Santo - Obra de Propaganda Geral
Fachada café americano 1910 - Livro Estado do Espírito Santo - Obra de Propaganda Geral
Roubach & Cia - Livro Estado do Espírito Santo - Obra de Propaganda Geral
Fachada da Casa Verde - Livro Estado do Espírito Santo Obra de Propaganda Geral
Escritório geral em Vitória - Livro Estado do Espírito Santo Obra de Propaganda Geral
Décadas de 30 e 40 Da crise do café à diversificação da agricultura

O complexo cafeeiro enfrentou a crise de 1929 e sofreu as consequências da precariedade do sistema econômico, baseado na monocultura, e enfrentou grave crise no comércio.

A partir daí, ocorreram mudanças políticas e econômicas: a primeira fase da República foi rompida com redefinição do papel do estado, nova forma de crescimento econômico e novo padrão de acumulação.

Em 1930, João Punaro Bley assumiu como governador, reduzindo drasticamente o orçamento estatal. Mesmo assim, conseguiu priorizar as áreas de saúde e educação e, ainda, reformar o aparelho do Estado. Como tentativa de estabilização da economia, adotou a diversificação da agricultura e estimulou o desenvolvimento da pecuária.

Inauguração do Serviço Técnico do Café em Vitória, 1932.
Reabertura da bolsa de Vitória, 1933
1930

Inicia-se o governo de João Punaro Bley. Durante seu mandato foram construídos o Hospital Infantil, o asilo dos velhos e o Instituto de Crédito Agrícola do ES, do qual se originou o Banestes

1935

Instituição do Departamento Nacional de indústria e do Comércio.

Necessidade de Reformulação Informações mais rápidas e eficientes

A Junta sofria com a falta de pessoal, havia milhares de processos pendentes, além dos livros de registros estarem em péssimo estado de conservação. Em 1948 foi pedido ao Governador Carlos Lindenberg que elaborasse um projeto de lei que objetivasse a sua remodelação e o reajuste de seus emolumentos.

A partir de então, a entidade sofreu intensa reformulação interna. Dentre elas, a criação de um fichário especial, com o intuito de fornecer informações rápidas e eficientes sobre a situação comercial e industrial do Estado.

Decreto Lei 15.125, de 1943
1940

A Jucees passa a funcionar na antiga rua do Comércio que data do século XVIII, iniciando-se na rua General Osório até o cais Schimidt

1943

Promulgou-se o decreto-lei estadual que destina 10% da arrecadação da Junta Comercial para a construção de sua sede própria. Contudo, esse valor é usado em 1948, para a reforma do prédio, aquisição de móveis e materiais.

Décadas de 50 e 60 Novos espaços e políticas

Em 1950, Vitória começava a expandir para a região hoje da Praia do Canto, Jardim da Penha e adjacências. Nascia um novo modelo de urbanização, concebido pelo engenheiro sanitarista Saturnino Brito.

O governador Jones dos Santos Neves assumiu seu segundo mandato em 1951. Visionário, concebeu o "Plano de Valorização Econômica do Estado", baseado em "saneamento, produção e transportes". Ampliou o porto de Vitória e criou a Espírito Santo Centrais Elétricas (Escelsa) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A Junta Comercial, acompanhando esse despertar econômico e logístico, continuou com processo de modernização, porém, de forma lenta, em função da escassez de recursos financeiros. Havia a necessidade de aumentar o contingente de funcionários da Junta, para que as finanças evoluíssem.

Aterro de Bento Ferreira, 1952
Novas máquinas para a Junta Comercial, 1961
1961

Criação do Departamento Nacional de Registro do Comércio, que passa a constituir a base da sistematização do Registro do Comércio e atividades afins em todo o Brasil.

1963

A Junta é instalada na Rua Wilson Freitas.

Lei federal Interação nacional Reestruturação da junta

A lei federal № 4.048,de 1961 marcou o início da interação entre a Junta Comercial e a Administração Nacional, com a criação do Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC).

Pela Lei 2.297, de 19 de julho de 1967, a Junta teve seu funcionamento e sua organização interna completamente reestruturados. Novos cargos foram criados. Além do presidente, haveria o plenário (órgão de liberativo superior), as turmas (órgão de liberativo inferior), a Secretaria Geral (órgão administrativo), a Procuradoria Regional (órgão fiscalizador e de assessoramento jurídico) e a Assessoria Técnica (órgão preparador dos processos).

Transformada em autarquia, com personalidade jurídica e jurisdição em todo o Estado, a Junta estava subordinada administrativamente à Secretaria Estadual de Indústria e Comércio, e, tecnicamente, a órgãos e a autoridades do Ministério da Industria e Comércio.

O regime autárquico proporcionou mais autonomia administrativa, financeira, patrimonial e de funcionamento. Tanto o presidente quanto o seu vice, outra novidade da Lei, não seriam mais indicados diretamente pelo governador.

Lei 2.297 / 1967
1964

Durante a ditadura militar, iniciada em 1964, o Espírito Santo, prejudicado pela política federal de erradicação dos cafezais, lutou pela implantação de uma política de recuperação econômica, baseada na execução dos chamados "Grande Projetos".

1967

Alteração do funcionamento e da organização interna da Junta Comercial. Reestruturada pela Lei 2.297, a instituição torna-se entidade autárquica, dotada de personalidade jurídica própria e jurisdição em todo o estado.

Décadas de 70 a 90 Grandes projetos e milagres econômicos

Após anos acomodada precariamente na rua do Comércio, em 1963, a sede foi transferida para rua Wilson Freitas, onde permaneceu até 1970. A Junta adquiriu, então, como sede própria o 3° andar do Edifício Portugal, à rua General Osório, importante localização na época.

No início dos anos 70, as atividades se expandiram para o interior, com órgãos representativos em Cachoeiro de ltapemirim e Colatina. Em 1978, foi a vez de São Mateus e Linhares.

Como Decreto № 2.668, de 22 de junho de 1988 o corpo normativo é remodelado e a Junta passa a ter a denominação JUCEES - Junta Comercial do Estado do Espírito Santo.

Por iniciativa da União, a campanha nacional de racionalização e uniformização do funcionamento das Juntas Comerciais foi criada. E, na década de 90, a Jucees conquista vários prêmios de qualidade em gestão.

Edifício Portugal
Junta Comercial em Vitória, 1970
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1970

Criação das Delegacias de Colatina e Cachoeiro de ltapemirim com o objetivo de expandir seu funcionamento para o interior do estado.

1978

Criação das delegacias de São Mateus e Linhares.

1988

Reestruturação do regimento da Jucees, que passa a adotar uma plenária de oito vogais e seus respectivos suplentes, incluídos o presidente e o vice. Com mandato de quatro anos.

Assinatura do convênio para a compra do equipamento para informatização da Jucees - 04/07/1994
Fotos da Inauguração da Jucees - Acervo Jucees
Fotos da Inauguração da Jucees - Acervo Jucees
Fotos da Inauguração da Jucees - Acervo Jucees
Inauguração da Delegacia da Junta Comercial de Colatina - Arquivo Público
Inauguração da Delegacia da Junta Comercial de Colatina - Arquivo Público
Junta Comercial em Vitória 12/04/1970 - Arquivo Público
Junta Comercial em Vitória 12/04/1970 - Arquivo Público
Junta Comercial em Vitória 12/04/1970 - Arquivo Público
Junta Comercial em Vitória 12/04/1970 - Arquivo Público
Junta Comercial em Vitória 12/04/1970 - Arquivo Público
Novas máquinas para a Junta Comercial - Arquivo Público
Posse do Diretor da Junta Comercial de Vitória Dr. Arnaldo G. Moreira - Arquivo Público
Posse do Diretor da Junta Comercial de Vitória Dr. Arnaldo G. Moreira - Arquivo Público
Posse do Diretor da Junta Comercial de Vitória Dr. Arnaldo G. Moreira - Arquivo Público
Um novo Marco Arquitetônico Sede da Reta da Penha

Na década de 90, a autarquia ganha nova sede - essa com amplas dependências, na Avenida Nossa Senhora da Penha e adquirida com recursos próprios.

Obra do famoso arquiteto cachoeirense Bebeto Vivácqua, o projeto é um dos marcos arquitetônicos da cidade, ao lado da Prefeitura de Vitória, do Palácio do Café e da Câmara de Vereadores de Vitória.

O prédio é envolvido por uma estrutura em concreto formada por pilares piramidais, que sustentam uma moldura de caixotões vazados na parte superior das fachadas, proporcionando sombreamento aos pavimentos. A repetição de pilares e extrema leveza são parte da caracterização da construção. Essa solução permitiu a utilização de um pano de vidro nas fachadas, por reduzir a incidência de sol no interior do edifício.

Nova sede na Reta da Penha
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1991

A Jucees ganha uma nova sede, moderna e com amplas dependências, localizada na avenida Nossa Senhora da Penha, projetada pelo arquiteto Bebeto Vivácqua.

Anteprojeto para a nova sede da Jucees - Arquivo Jucees
Anteprojeto para a nova sede da Jucees - Arquivo Jucees
Capa do livro Arquitetura - Bebeto Vivácqua de Fernando Bettarello - Acervo Bibilbioteca Ufes
Detalhe livro Arquitetura - Bebeto Vivácqua de Fernando Bettarello - Acervo Bibilbioteca Ufes
Detalhe página livro Arquitetura - Bebeto Vivácqua de Fernando Bettarello - Acervo Bibilbioteca Ufes
Junta Comercial do Estado do Espirito Santo 1989
Junta Comercial do Estado do Espirito Santo 1989
Obra de construção da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo 1989, parte externa
Obra de construção da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo 1989, parte interna
Obra de construção da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo 1989, parte externa
Obra de construção da Junta Comercial do Estado do Espírito Santo 1989, parte externa
Páginas dedicadas ao prédio da Jucees do livro Arquitetura - Bebeto Vivácqua de Fernando Bettarello - Acervo Bibilbioteca Ufes
Trecho escrito sobre a Junta Comercial no livro Arquitetura - Bebeto Vivácqua de Fernando Bettarello - Acervo Bibilbioteca Ufes
Vista da Junta Comercial do Estado do Espirito Santo 1989
Século XXI

Melhorias dos processos e atendimento

Com base numa avaliação técnica geral, foi desenvolvido um planejamento estratégico, implementas das ações de capacitação dos servidores e modernizado o sistema de informação. A partir do novo posicionamento e do novo cenário, o atendimento on-line foi implementado com o objetivo de agilizar os processos e organizar a instituição.

Surge a Central Fácil, uma parceria com o Sebrae-ES, Prefeituras da Grande Vitória, Secretaria de Estado da Fazenda; Secretaria da Receita Federal, Corpo de Bombeiros e Conselho Regional de Contabilidade. Por ela, os empresários passaram a dar entrada nos pedidos de abertura de empresa através de um protocolo único, agilizando o registro. Essa medida permitiu que as novas empresas iniciassem suas atividades em apenas quatro dias úteis.

O plano estratégico de modernização da Jucees promoveu uma série de mudanças positivas, destacando-se a reforma do edifício sede, a adequação das instalações para um melhor atendimento ao público, a aquisição de novos mobiliários e equipamentos, a digitalização do acervo da instituição e a padronização de sua identidade visual.

Central Fácil
Atendimento Jucees
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2004

Contratada empresa de consultoria para desenvolver o planejamento estratégico da Jucees.

2006

Surge a Central Fácil. A Jucees recebe o Troféu Ouro no Prêmio Qualidade e Produtividade do Registro Mercantil.

2007

Desenvolvimento da nova identidade visual da Jucees.

Arquivo da Jucees - Acervo da Jucees
Atendimento da Jucees - Acervo da Jucees
Fachada da Jucees - Acervo da Jucees
Instalaçães da Jucees - Acervo da Jucees
Obra da sala de descanso da Jucees 2006 - Acervo Jucees
Obra de calçamento da Jucees 2006 - Acervo Jucees
Obra de calçamento e sala de descanso da Jucees 2006 - Acervo da Jucees
Obra do muro da Jucees 2006 - Acervo da Jucees
Obra do refeitório 2006 - Acervo da Jucees
Obra do totem com placa da Jucees 2006 - Acervo da Jucees
Obra do totem com placa da Jucees 2006 - Acervo da Jucees
Obras internas na Jucees 2006
Obras internas na Jucees 2006
Obras internas na Jucees 2006
Presidente Marcelo Zanúncio na época durante reunião plenária da Associação Nacional dos Presidentes de Juntas (Anprej) realizado em Vitoria em 2007
Reunião plenária da Associação Nacional dos Presidentes de Juntas (Anprej) realizado em Vitoria em 2007
Uma história de 100 anos Atualizada e digital

Em 2008, a Jucees completa 100 anos de existência, alcançando mais de 260 mil empresas cadastradas e considerada pela Associação Nacional de Juntas Comerciais (Anprej) uma das mais ágeis do país.

Com a digitalização do acervo, passa a oferecer certidões on-line. A Jucees foi a primeira Junta a ter esse serviço. Instituições públicas passaram a ter acesso ao banco de dados, gerando economia principalmente na quantidade de impressões que caíram mais de 70%.

Parcerias com instituições foram criadas. A primeira culminou com a implantação do Kit Jucees, produto criado junto aos Correios que possibilitava o envio de até um quilo de documentos via sedex com retorno garantido pelo mesmo envelope.

Em 2008, também surgiu o Microempreendedor Individual (MEI), que demandou investimentos específicos. Isso porque, para formalizar sua atividade, os profissionais liberais deveriam ser cadastrados também na Jucees.

Capa do livro sobre 100 anos da jucees
Kit Jucees
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2008

Lançamento do livro “Junta Comercial do Espírito Santo - 100 anos: um século de portas abertas ao desenvolvimento capixaba”.

Implantação do Kit Jucees, produto criado em acordo com os Correios.

Concurso Jucees recebe 45 novos profissionais.

Carimbo Comemorativo 100 anos Jucees
Carimbo Comemorativo do Selo Personalizado dos Correios 100 anos Jucees
Cerimônia de Descerramento da Placa Comemorativa do Centenário da JUCEES
Coffee Break para Clientes 100 anos Jucees
Descerramento da Placa Comemorativa do Centenério da JUCEES
Evento e Lançamento do Livro JUCEES
Evento e Lançamento do Livro JUCEES
Evento e Lançamento do Livro JUCEES
Homenagens Evento e Lançamento do Livro JUCEES
Homenagens Evento e Lançamento do Livro JUCEES
Homenagens Evento e Lançamento do Livro JUCEES
Homenagens Evento e Lançamento do Livro JUCEES
Homenagens Evento e Lançamento do Livro JUCEES
Lançamento do Carimbo Comemorativo e do Selo Personalizado dos Correios 100 anos Jucees
Lançamento do Carimbo Comemorativo e do Selo Personalizado dos Correios 100 anos Jucees
Livro Nova Junta Comercial do Espírito Santo agilidade e transparência para o desenvolvimento capixaba de José Antônio Martinuzzo
Placa Comemorativa do Centenário da JUCEES
Sessão Solene em Homenagem aos 100 anos da JUCEES
Sessão Solene na Ales em Homenagem aos 100 anos da JUCEES
Investimento Agilidade Regin e contrato eletrônico

A etapa seguinte foi realizada a partir da recente implantação do Registro Mercantil Integrado (Regin), em 2009, sistema em que todo o serviço passa a ser feito via internet.

Outro serviço foi a implementação do contrato eletrônico, pelo qual o empreendedor passou a gerar automaticamente o documento pelo site, em vez de solicitá-lo a um contador.

A Jucees passou a expedir o CNPJ da Receita Federal, e todos os empresários, inclusive os participantes do MEI, puderam obter esse registro sem a necessidade de ir à Receita Federal.

Atendimento Jucees
2009

Implantação do sistema de Registro Mercantil Integrado (Regin) e do contrato eletrônico.

A Junta recebe um investimento de R$ 8,6 milhões para reformas do escritório no interior e construção do prédio anexo à sede.

Busca constante por Modernização Fortalecimento dos escritórios do interior

Para dar mais velocidade aos registros, também houve o fortalecimento dos escritórios do interior que chegaram a estar localizados em várias cidades, como São Mateus, Linhares, Colatina, Nova Venécia, e Venda Nova do Imigrante. Aos poucos, com a informatização e centralização de dados pelo sistema, a existência deles deixou de ser uma necessidade. A digitalização de milhares de arquivos, inclusive duplicados, oriundos dos escritórios, havia sido já um dos grandes desafios.

Na época, o tempo para se registrar uma empresa era em média de 90 dias ou mais. Tempo que foi diminuindo, graças às ações de informatização e modernização, para 120 dias, depois 10 dias e hoje se faz no mesmo dia.

Um novo sistema de "via única" foi implantado. Com ele, os atos a serem protocolados na Junta passaram a ser entregues em uma única via. O ato permitiu que quase 45 mil clientes deixassem de passar anualmente pela Jucees, acessando o arquivo pela internet.

Publicação no DIO do Regime Interno
2011

O Decreto Estadual nº 2.772-R institui o Regime Interno da JUCEES.

2012

É publicada a Lei Geral Estadual das Micro e Pequenas Empresa LC nº 618, que cria o Comitê Gestor da RedeSim-Cogesim.

2014

Criado o Eescritório de Vila Velha.

2015

Implantado novo sistema de registro - "Via única".

Novo programa Simplifica-ES

Mais integração e menos burocracia

Em 2018, A Jucees passa a operacionalizar o sistema do programa do Governo do Estado, o Portal Simplifica-ES, criado para desburocratizar o ambiente de negócios estadual, facilitando o atendimento aos empreendedores e reduzindo o tempo de abertura de empresas. Junto a ele também é criado o Escritório do Empreendedor.

Intuitivo e integrado a diversos órgãos municipais, estaduais e federais, o Portal Simplifica ES permitiu que toda a tramitação referente ao funcionamento de uma empresa, desde a abertura, licenciamentos, alterações e até a sua baixa, aconteça de forma digital, em uma única plataforma, onde também poderão ser obtidas informações necessárias à abertura e alteração de negócios no Estado.

2018

Criados o Escritório do Empreendedor e o Portal Simplifica ES.

2019

Nasce a Juju, primeiro chatbot do Espírito Santo do serviço público.

É lançado no prédio anexo o Núcleo de Arquivo, Treinamento e Inovação (Nati), um novo com auditório, sala de inovação, laboratório e refeitório.

Inaguração do Núcleo de Arquivo, Treinamento e Inovação - Nati no prédio anexo da Jucees 2019
Inaguração do Núcleo de Arquivo, Treinamento e Inovação - Nati no prédio anexo da Jucees 2019
Ações de Desburocratização Entrada única de dados e dispensa de baixo risco

O trabalho de consolidar a Jucees entre as mais rápidas do país deu frutos e a autarquia chegou a ficar entre as três com melhor tempo de abertura de empresas. Se, há dez anos, esse tempo era de 12 dias, a média total chega a 13 horas. Sendo que quase 70% dessas constituições são realizadas em menos de 10 minutos.

Outro objetivo é o de integrar 100% os órgãos de licenciamento ao sistema do Simplifica-ES, viabilizando a entrada única de dados na emissão de licenças e alvarás.

A dispensa de atividades de baixo risco de licenciamento e alvará, promovida pelo Decreto Estadual № 5183-R, de 2022, também trouxe grande impacto para a desburocratização. São 620 atividades econômicas dispensadas, número que deve ser ampliado.

Resultado das ações de desburocratização, do bom momento econômico pelo qual o Estado passa, fato é que os números de aberturas de empresa batem recorde. O primeiro semestre de 2024 foi o melhor em toda a série histórica.

2022

Publicado o Decreto Estadual nº 5183-R que dispensa atividades de baixo risco de licenciamento e alvará.

2023

A Junta tem um dos melhores tempos de abertura de empresa, com prazo médio de 13 horas.

Olhar para o Futuro

Como em toda a sua história, a Jucees sempre acompanhou as demandas e instrumentos de cada época. E agora não seria diferente. Com o avanço da inteligência artificial, a autarquia aposta nesse novo recurso para escrever mais capítulos dessa trajetória, tendo como foco a visão que a acompanha desde sempre: ser uma instituição moderna, eficiente, descentralizada e democrática.

2024

A Jucees bate recordes seguidos de abertura de empresas tendo o primeiro semestre como o melhor da história.

A autarquia passa por uma revitalização completa com pintura, reforma do telhado e em toda a sua estrutura, externa e internamente.

Quadro de Presidentes
Joaquim Guimarães
Ildebranco Resemini
Nelson Martins da Costa
Mateus Vasconcelos
Carlos Monteiro
José Ribeiro de Souza
Paulino Müller
Carlos Gomes de Sá
Augusto Cruz Sobrinho
Paulo de Tarso Vellozo
Fernando de Abreu
João Nunes Coelho
Francisco Fundão
Ernestos Bastos
Eugênio Pacheco
Arnaldo Gareau Moreira
Joaquim Soares Pacheco
Gastão Roubach
Luiz Gabeira
Julio Cola
Luiz Carlos Monteiro
Roberto Mariano
Olavo Botelho
Entrevistas
Depoimentos

Os servidores da Jucees são peças fundamentais na construção dessa história. Por isso, esse espaço também é dedicado aos que também dedicaram seu talento e esforço para que a Jucees se tornasse o que é hoje. Confira alguns depoimentos clicando na seta ao lado.

Mais vídeos e imagens
Perfuradora utilizada para autenticação manual
Jornal interno de 1991
Contratos originais do Arquivo da Jucees

Créditos


Produção

Comunicação da Jucees - Idealização e concepção

  • Leticia Nóbrega - Organização, pesquisa, redação e concepção visual
  • Renan Benha de Alvarenga (estagiário) - apoio técnico

Gerência de Tecnologia da Informação - desenvolvimento

  • Laila Cristina Araujo Rocha - analista de informação júnior
  • Samuel Bruno da Silva - assistente de gerente
  • Ana Rafaela de Jesus Santos - estagiária
Fonte de pesquisa
  • Exposição Memória Comercial Jucees (por Andre Malverdes e Naipe Design)
  • Arquivo interno da Jucees
  • Livro Jucees - Um século de portas abertas ao desenvolvimento capixaba
  • Livro Nova Junta Comercial do Espírito Santo - Agilidade e Transparência para o desenvolvimento capixaba
  • Entrevistas com servidores
Fonte de imagens

Agradecimentos


- Aos servidores que contribuíram com relatos e imagens de acervo pessoal

- À Superintendência Estadual de Comunicação Social do Espírito Santo pela elaboração da marca Memória Jucees